Conheça Esta História:




                                                                                                                                                                                           Este espaço é dedicado à narrativa de histórias de vida e saúde de pacientes que estão sendo acompanhados pelos profissionais de saúde da Clínica da Família Maury Alves de Pinho e que felizmente estão com desfecho feliz.









Autonomia e desenvolvimento em parceria da Clínica da Família e Capsi

 A história que a Agente Comunitário de Saúde, Viviane Chaves da Equipe Bandeirantes, irá narrar será do paciente L.F, 17 anos, morador da sua microárea.

 L.F,  e tem o apoio de toda equipe para o seu pleno bem estar. O paciente apresenta problemas em sua saúde de ordem psíquica, motora, de coordenação e cognitiva, desde a sua infância, e por isso, realiza acompanhamento na especialidade de Psiquiatria e Neurologia. O objetivo de ver L.F apresentando avanços em sua situação de saúde é um grande desafio à família e as equipes multiprofissionais que tem acompanhado o processo de saúde-doença deste paciente.

L.F é oriundo de uma família que apresenta poucos recursos, mas seus esforços em cuidar da melhor forma, tem sido o motor para que as equipes se motivem mais neste quesito. Em sua casa, além de L.F, há mais cinco irmãos, que também são assistidos pela Clínica da Família Maury Alves de Pinho.

Na unidade de atenção básica, L.F é acompanhada pela médica clínico-geral Drª Libânia Lago, pelo Cirurgião-Dentista Felipe Canedo, pela Enfermeira Carla Brum e pela Agente Comunitário de Saúde Viviane Chaves, que realiza visitas domiciliares constantes ao paciente e sua família. No atendimento é possível acompanhar situações que envolvam o seu desenvolvimento como nutrição, prescrição de vitaminas, verificação de pressão arterial e glicose entre outros procedimentos, caso necessário, elencados em nossa carteira de serviços.

Reunião da Equipe Bandeirantes em conjunto com NASF e CAPSI.


L.F, por precisar de um acompanhamento mais especializado, conforme citado, é também acompanhado pelo Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (CAPSI), localizado no bairro de Jacarepaguá, pela médica Drª Manoela Salgado e pela Terapêuta Ocupacional Daniela Santos. O tratamento isolado para L.F acontecia há bastante tempo e sem muitos progressos. O paciente encontra-se em situação de Esquizofrenia e precisa fazer uso de medicações mais avançadas para observar o seu desenvolvimento. Desta forma, em março de 2012 foi agendada com a Equipe Bandeirantes, a visita da Drª Manoela e da Terapêuta Ocupacional Daniela Santos para que, juntas, os dois níveis da saúde pudessem dialogar e propor avanços e melhoras nas condições de vida e saúde de L.F e também de sua família.

O encontro foi realizado no dia da reunião de Equipe Bandeirantes, que acontece todas as quintas-feiras, à partir das 14:00hs. Além da visita das profissionais do CAPSI, convidamos o Núcleo de Apoio ao Saúde da Família (NASF), através das profissionais do Serviço Social, Suzelle Cândido e Psicologia, Vivian Macedo, que muito contribuiram com este diálogo. A reunião durou em média três horas e fechamos algumas ações para contribuir, de forma positiva, com a qualidade de vida do paciente e sua família.

Um das ações propostas em equipe seria a alteração da medicação do paciente e a monitoração, através de hemograma completo, para verificar os efeitos da medicação em seu organismo e também observar os avanços ou retrocessos na saúde do paciente. Esta ação acontece há dois meses e os profissionais tem observado alguns avanços no quadro de saúde de L.F: uma delas é a não oposição do paciente em realizar algumas atividades terapêuticas, principalmente àquelas em que exigia dele maior esforço ou concentração. Hoje o paciente, está conseguindo se familiarizar de forma positiva com tais atividades.

No quesito psicossocial, a tentativa de incluir a família em programas de transferência de renda do governo federal entre outros programas de assistência e emergenciais e também o acompanhamento da família, tentando orientá-los em suas dificuldades de lidar com o processo saúde-doença do paciente.

Esta estória tem apresentado resultados positivos porque, dado a ausência de interlocução entre a família e o serviço de saúde especializado, os mesmos vieram em busca do apoio da atenção básica para reforçar às orientações e procedimentos e assistir, de forma integral a família e atendê-la, no que for possível, dentro de suas necessidades e ausências.

O desejo da Equipe Bandeirantes, do NASF e do CAPSI é que juntos, possamos oferecer o serviço de saúde à família e que esta seja válida, eficaz e com resolutividade positiva. Desta forma, o acompanhamento desta e de outras famílias se tornam mais resolutivos e que possamos contribuir para o bom desenvolvimento do paciente e um desfecho com final feliz.










De Mãos Dadas: 

A história que será narrada é da criança R.L.N, 08 anos, morador da microárea 02, da Equipe Bandeirantes. Seu Agente Comunitário de Saúde é Fernanda B. Oliveira.

A família, composta por R, sua mãe Vanessa Clara Nascimento e sua avó Cícera Nunes do Nascimento, encontram-se no território desde março de 2011, data em que foi realizado o primeiro cadastro. Na época, Vanessa e Cícera trabalhavam fora por muitas horas e R, após o horário escolar, ficava aos cuidados de sua tia, que mora fora do território.

Com o tempo, os agravos das questões sociais como o trabalho desprotegido, desemprego e doenças crônicas bateram à porta desta família. Todos foram acometidos: Vanessa com o desemprego, fruto de um trabalho desprotegido à qual não lhe deu acesso aos direitos fundamentais do trabalhador, de acordo com a Consolidação das Leis Trabalhistas como carteira assinada, FGTS e o seguro-desemprego. Hoje, Cícera acometida por uma artrite reumatóide, doença crônica, apresenta dificuldades em se locomover, dado as fortes dores articulares, precisou sair do trabalho. A criança, à esta altura, também sofre com as consequências destes desarranjos sociais: estava fora da escola há um tempo, com os laços comunitários fragilizados em contato com o ambiente insalubre sofre com uma forte infecção na área dos olhos.

Com o acesso mais frequente a família, está sendo possível viabilizar acessos e direitos aos quais os usuários desconheciam. O primeiro deles é o encaminhamento a um especialista para que o diagnóstico de sua situação de saúde tenha um parecer mais concreto. O segundo é o desbloqueio do Bolsa-Família e Bolsa Família Carioca que estavam retido. O entrave principal à concessão dos benefícios estavam na (re)inclusão de RLN à escola, uma vez que, o acompanhamento na saúde já está sendo realizado.

Uma vez na escola e frequentando as aulas, meu papel enquanto Agente Comunitário de Saúde é fortalecer ainda mais os laços e contatos com professores e diretores sobre a situação social e de saúde de RLN. A partir do momento em que começamos a estreitar os laços com estes equipamentos, consequentemente, colocamos "gás" à intersetorialidade e fortalecemos também os laços de solidariedade e compreensão à necessidade do outro.

Sabemos que, neste momento, algumas prioridades referentes a situação social de RLN estão encaminhadas, mas precisamos pensar a saúde em sua integralidade e, neste momento, é continuar indo em busca de recursos que possa incluir qualitativamente a mãe e a avó de RLN.

Nosso próximo passo é tentarmos conseguir a medicação gratuitamente, uma vez que os colírios prescritos pelos especialistas não faz parte da nossa lista de medicamentos cedidos pela farmácia da atenção básica. Contamos com a contribuição da Farmacêutica Cássia Coelho que, está verificando as possibilidades.

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